## Euro/Dólar preso na barreira de 1.16, luta entre expectativas de corte de juros do Fed e dados económicos
**Pressão de depreciação do euro ainda não resolvida, o mercado aposta numa "pomba" do Fed em dezembro**
O desempenho do euro/dólar recentemente é realmente interessante — devia ter enfraquecido devido a dados de emprego robustos, mas subiu duas dias seguidos. Até ao momento da redação, o par negocia a 1.1595, com uma subida de 0.22%, recuperando do mínimo intradiário de 1.1547. A lógica por trás disto é simples: os traders mantêm uma confiança de 85% na hipótese de o Fed cortar juros em dezembro, confiança essa suficiente para contrabalançar as "boas notícias" provenientes dos dados económicos americanos.
## Dados económicos têm pontos positivos e negativos, mas expectativas de dovish dominam
O número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego caiu novamente para 216.000 pessoas (abaixo das 225.000 previstas), enquanto os pedidos contínuos de subsídio de desemprego aumentaram para 1,96 milhões. Estes números revelam sinais complexos do mercado de trabalho: a pressão para despedimentos não é grande, mas as contratações adicionais também estão a desacelerar.
Ao mesmo tempo, os dados de encomendas de bens duradouros de setembro apresentaram resultados mistos — um aumento mensal de apenas 0.5%, muito abaixo dos 2.9% de agosto, indicando uma desaceleração no impulso do setor manufatureiro. Ainda assim, os números superaram a previsão de 0.3%, com as encomendas principais a crescerem 0.9%, superando as expectativas.
A postura dos membros do Fed é ainda mais crucial. Do lado do Banco Central Europeu, o vice-presidente de Kinds diz que o nível atual de taxas é adequado, enquanto o economista-chefe Ryan enfatiza a necessidade de observar uma maior desaceleração na inflação não energética, sugerindo que cortes adicionais de juros requerem sinais claros de inflação. Em contraste, as expectativas do mercado para uma "pomba" do Fed são muito mais fortes — as ferramentas do CME indicam uma probabilidade de 85% de um corte de 25 pontos base em dezembro.
## Dólar sob pressão, euro ganha espaço para respirar
O índice do dólar (DXY), que acompanha o desempenho do dólar face a seis principais moedas, caiu 0.21% para 99.57, refletindo a pressão contínua do mercado de expectativas de corte de juros do Fed sobre o dólar. As preocupações com a depreciação do euro foram temporariamente relegadas em face dessas expectativas de corte.
## Análise técnica: Euro/dólar na encruzilhada
Nos gráficos, o euro/dólar quebrou a média móvel simples de 20 dias (1.1556), mas encontrou resistência na barreira de 1.1600. O índice de força relativa (RSI) mostra um momentum relativamente otimista, embora em uma trajetória plana, indicando uma possível consolidação.
Para cima, se o euro/dólar ultrapassar 1.1600, as médias móveis de 50 e 100 dias (1.1631/1.1646) serão resistência chave, seguidas pela zona de 1.1700. Para baixo, se cair abaixo de 1.1550, o próximo suporte será em 1.1500, com uma possível fraqueza adicional perto de 1.1468 e da média móvel de 200 dias (próxima de 1.1426).
**A expectativa principal reside na decisão do Fed em dezembro — se o corte de juros se concretizar, a pressão de depreciação do euro pode aliviar; se a decisão for hawkish, o euro/dólar enfrenta riscos de correção para baixo.**
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## Euro/Dólar preso na barreira de 1.16, luta entre expectativas de corte de juros do Fed e dados económicos
**Pressão de depreciação do euro ainda não resolvida, o mercado aposta numa "pomba" do Fed em dezembro**
O desempenho do euro/dólar recentemente é realmente interessante — devia ter enfraquecido devido a dados de emprego robustos, mas subiu duas dias seguidos. Até ao momento da redação, o par negocia a 1.1595, com uma subida de 0.22%, recuperando do mínimo intradiário de 1.1547. A lógica por trás disto é simples: os traders mantêm uma confiança de 85% na hipótese de o Fed cortar juros em dezembro, confiança essa suficiente para contrabalançar as "boas notícias" provenientes dos dados económicos americanos.
## Dados económicos têm pontos positivos e negativos, mas expectativas de dovish dominam
O número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego caiu novamente para 216.000 pessoas (abaixo das 225.000 previstas), enquanto os pedidos contínuos de subsídio de desemprego aumentaram para 1,96 milhões. Estes números revelam sinais complexos do mercado de trabalho: a pressão para despedimentos não é grande, mas as contratações adicionais também estão a desacelerar.
Ao mesmo tempo, os dados de encomendas de bens duradouros de setembro apresentaram resultados mistos — um aumento mensal de apenas 0.5%, muito abaixo dos 2.9% de agosto, indicando uma desaceleração no impulso do setor manufatureiro. Ainda assim, os números superaram a previsão de 0.3%, com as encomendas principais a crescerem 0.9%, superando as expectativas.
A postura dos membros do Fed é ainda mais crucial. Do lado do Banco Central Europeu, o vice-presidente de Kinds diz que o nível atual de taxas é adequado, enquanto o economista-chefe Ryan enfatiza a necessidade de observar uma maior desaceleração na inflação não energética, sugerindo que cortes adicionais de juros requerem sinais claros de inflação. Em contraste, as expectativas do mercado para uma "pomba" do Fed são muito mais fortes — as ferramentas do CME indicam uma probabilidade de 85% de um corte de 25 pontos base em dezembro.
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Para cima, se o euro/dólar ultrapassar 1.1600, as médias móveis de 50 e 100 dias (1.1631/1.1646) serão resistência chave, seguidas pela zona de 1.1700. Para baixo, se cair abaixo de 1.1550, o próximo suporte será em 1.1500, com uma possível fraqueza adicional perto de 1.1468 e da média móvel de 200 dias (próxima de 1.1426).
**A expectativa principal reside na decisão do Fed em dezembro — se o corte de juros se concretizar, a pressão de depreciação do euro pode aliviar; se a decisão for hawkish, o euro/dólar enfrenta riscos de correção para baixo.**