A decisão da Fed de aumentar as taxas de juro em 25 pontos base, em novembro de 2025, marcou uma viragem significativa para o endurecimento da política monetária, contrariando expectativas anteriores do mercado de cortes na taxa. Esta orientação agressiva anulou a possibilidade de redução em dezembro de 2025, demonstrando o compromisso do banco central norte-americano em travar as pressões inflacionistas persistentes. Vários membros da Fed, nomeadamente Jeffrey Schmid (Kansas City), Lorie Logan (Dallas) e Beth Hammack (Cleveland), reforçaram esta posição ao alertar que novos cortes poderiam comprometer o regresso da inflação ao objetivo dos 2%.
O mercado reagiu refletindo a incerteza da política monetária. Os contratos de futuros de fundos federais indicam que os investidores reduziram a probabilidade de corte em dezembro para cerca de 47%, uma inversão face às expectativas anteriores a outubro, quando o mercado atribuía 100% de probabilidade. Este reajuste evidencia como a determinação da Fed em combater a inflação alterou o sentimento dos investidores e as expectativas para a política monetária. Ao prolongar as taxas elevadas para lá do previsto, a Fed continua a indicar um cenário de “taxas altas por mais tempo”, com impacto relevante na valorização dos ativos, custos de financiamento e perspetivas económicas em vários setores e mercados.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) atingiu 4,2% no terceiro trimestre de 2025, evidenciando um aumento expressivo das pressões inflacionistas na economia dos EUA. Este avanço face aos 2,3% registados em abril de 2025 resulta, sobretudo, dos efeitos das tarifas e da persistência de custos em diversos setores.
| Período | Taxa IPC | Principais fatores |
|---|---|---|
| Abril 2025 | 2,3% | Subidas moderadas, início do impacto das tarifas |
| 3.º trimestre 2025 | 4,2% | Tarifas, alimentação, energia, saúde, serviços |
As disparidades regionais demonstram que a inflação se manifesta de forma desigual. Na região do Pacífico, registou-se uma inflação homóloga de 3,5% em setembro de 2025, superando a média nacional de 3%, com especial pressão nos setores da saúde, energia e transportes. Esta diferença mostra que o impacto da inflação vai além dos valores nacionais, afetando de forma distinta o poder de compra dos consumidores em diferentes mercados.
A subida do IPC entre o segundo e o terceiro trimestre de 2025 resulta dos efeitos acumulados da incerteza nas políticas comerciais e dos ajustamentos nas cadeias de abastecimento. O IPC subjacente, que exclui alimentação e energia, manteve-se elevado, sinalizando persistência do ritmo inflacionista nas categorias menos voláteis. Os agentes de mercado antecipam volatilidade adicional à medida que avançam as negociações tarifárias, tornando o rumo da inflação um fator essencial para decisões de política monetária e para ajustes estratégicos de investimento até ao final de 2025.
A liquidação de criptomoedas no final de 2025 evidenciou o aumento da interconexão nos mercados financeiros. Quando o Bitcoin caiu mais de 5-6% num contexto de forte sentimento de “risk-off”, o contágio alastrou dos ativos digitais aos mercados acionistas tradicionais. A queda de 3% no S&P 500 espelhou esta disfunção, revelando que a volatilidade das criptomoedas atua como amplificador de risco sistémico em momentos de tensão financeira.
Estudos econométricos avançados mostram que o Bitcoin apresenta correlações dinâmicas com o S&P 500, alternando entre fases de dissociação e de contágio conforme as condições de mercado. Em períodos de crise, esta relação intensifica-se. A liquidação de novembro de 2025 ilustrou este fenómeno, com as perdas nas criptomoedas a desencadear um efeito cascata nos índices acionistas.
| Métricas de impacto | 1 de dezembro de 2025 | Resposta do mercado |
|---|---|---|
| Variação do preço do Bitcoin | Queda de 5-6% | Ativação da zona de medo |
| Queda do S&P 500 | Descida de 3% | Indicador de risco sistémico |
| Sentimento do mercado | Domínio do “risk-off” | Reequilíbrio generalizado de carteiras |
As empresas com forte exposição a criptomoedas, especialmente plataformas de negociação e fornecedores de infraestrutura blockchain, registaram perdas superiores aos índices globais. Esta diferença evidenciou a estrutura núcleo-periferia dos sistemas financeiros durante episódios de volatilidade. A incerteza em torno da política da Fed e as dúvidas sobre valorização da inteligência artificial agravaram a pressão sobre as criptomoedas, gerando uma tempestade perfeita de sentimento negativo que superou os mecanismos tradicionais de estabilização e obrigou ao reequilíbrio institucional de todos os ativos.
Em dezembro de 2025, a moeda BSU vale uma fração de dólar. A capitalização de mercado é de 33 349 000 $, com um volume de negociação de 162 019 000 $ em 24 horas. O preço máximo atingido foi 0,36 $.
Elon Musk não tem uma criptomoeda oficial. Contudo, Dogecoin (DOGE) é a mais associada ao empresário, que a promove regularmente e lhe atribui o título de “criptomoeda do povo”.
Em 2025, as 10 criptomoedas com maior capitalização de mercado são Bitcoin, Ethereum, BNB, XRP, Cardano, Solana, Polkadot, Dogecoin, Avalanche e Chainlink.
Em dezembro de 2025, a moeda B negocia a 12,50 $ por unidade. O preço subiu 15% no último mês, impulsionado pela maior adoção e pelo sentimento positivo do mercado.
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