Fonte: DigitalToday
Título Original: Após hacking na Upbit… Autoridades financeiras promovem ‘indemnização sem culpa’ também para o setor de ativos virtuais
Link Original: https://www.digitaltoday.co.kr/news/articleView.html?idxno=610807
Está a ser promovida uma proposta para impor aos operadores de bolsas de ativos virtuais a responsabilidade de ‘indemnização sem culpa’ em caso de hacking ou falhas informáticas, de forma idêntica às instituições financeiras.
Isto surge após terem sido levantadas críticas à ausência de fundamento legal para impor sanções ou indemnizações obrigatórias, mesmo após o recente caso de hacking na Upbit, com prejuízos na ordem dos 40 mil milhões de won.
A Comissão de Serviços Financeiros encontra-se a analisar a inclusão de uma cláusula que responsabilize os operadores de ativos virtuais por indemnizações sem culpa em caso de hacking ou falhas informáticas, na ‘2.ª fase da legislação sobre ativos virtuais’ atualmente em preparação.
Nos termos da atual Lei de Transações Financeiras Eletrónicas(Lei das Transações Eletrónicas), instituições financeiras e operadores de serviços financeiros eletrónicos são obrigados a indemnizar os utilizadores por prejuízos resultantes de hacking ou falhas informáticas, salvo dolo ou negligência grave do utilizador.
No entanto, os operadores de ativos virtuais não estão abrangidos pela Lei das Transações Eletrónicas, pelo que é difícil responsabilizá-los mesmo em caso de hacking ou falhas informáticas.
A ‘Lei de Proteção dos Utilizadores de Ativos Virtuais’(Lei da 1.ª fase), promulgada e em vigor desde o ano passado, também não contém disposições relativas a hacking ou falhas informáticas, pelo que se prevê que o recente caso da Upbit dificilmente conduza a sanções severas.
O próprio presidente da Autoridade de Supervisão Financeira referiu-se recentemente ao caso Upbit numa conferência de imprensa, afirmando: “A confiança na segurança e a cibersegurança são a essência do mercado de ativos virtuais. Estamos a reforçar estes aspetos na legislação da 2.ª fase sobre ativos virtuais.”
Além de violações de segurança, continuam a ocorrer falhas informáticas.
De acordo com dados apresentados pela Autoridade de Supervisão Financeira, entre 2023 e setembro de 2025, registaram-se um total de 20 falhas informáticas nas cinco principais bolsas de negociação em won(Upbit, Bithumb, Coinone, Korbit e Gopax).
A Korbit e a Gopax registaram, respetivamente, 1 e 6 casos, mas não houve vítimas indemnizáveis.
A proposta legislativa da 2.ª fase dos ativos virtuais deverá refletir em grande medida as atuais obrigações de garantia de segurança e fiabilidade, bem como as disposições sobre coimas da Lei das Transações Eletrónicas.
Prevê-se que inclua também requisitos para que os operadores disponham de pessoal, instalações e equipamentos eletrónicos adequados, bem como a obrigação de elaborar planos anuais relacionados com tecnologias de informação(IT) e submetê-los à Comissão de Serviços Financeiros.
Está igualmente em discussão o reforço das coimas para incidentes de hacking ao nível das aplicadas pela Lei das Transações Eletrónicas.
Atualmente, está em discussão na Assembleia Nacional uma proposta de revisão da Lei das Transações Eletrónicas que prevê a aplicação de coimas até 3% do volume de negócios às instituições financeiras afetadas por hacking. Caso esta proposta seja aprovada, é provável que sanções semelhantes sejam aplicadas aos operadores de ativos virtuais. Atualmente, a coima máxima é de 5 mil milhões de won.
Um responsável das autoridades financeiras explicou: “Com o reforço substancial das coimas através da revisão da Lei das Transações Eletrónicas, está a ser debatida a adequação dos operadores de ativos virtuais a esses novos padrões.”
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gas_fee_therapy
· 15h atrás
Cá estão eles novamente a impor indemnizações obrigatórias; mais valia começarem por implementar um sistema adequado de gestão das carteiras frias da exchange...
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FlyingLeek
· 15h atrás
Os profissionais do setor já deviam ter lançado isto há muito tempo, já estamos em 2024 e ainda andam desprotegidos...
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MemeCoinSavant
· 15h atrás
Sinceramente, a cena de "indenização sem culpa" é surreal... finalmente a tratar as exchanges como instituições financeiras a sério? Ou é só uma tentativa de disfarçar depois da Upbit ter sido completamente arrasada, lol.
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AirDropMissed
· 15h atrás
Já devia ter sido assim há muito tempo, o setor tem andado em círculos durante anos e ainda deixam os pequenos investidores aguentar sozinhos, só agora é que se lembram de legislar?
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UnluckyValidator
· 15h atrás
Esta situação da Bitget ter sido hackeada já devia ter sido tratada há muito tempo, 40 mil milhões assim desaparecem?
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ForkThisDAO
· 16h atrás
Upbit sofreu um hacking de 40 mil milhões de wons, mas dizem que vão avançar até com indemnização sem culpa? As reações das exchanges devem ser mesmo fortes.
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TommyTeacher1
· 16h atrás
A supervisão do setor ainda chegou tarde, onde estavam antes?
Com o hacking da Upbit… Autoridades financeiras avançam com 'compensação sem culpa' também para o setor dos ativos virtuais
Fonte: DigitalToday Título Original: Após hacking na Upbit… Autoridades financeiras promovem ‘indemnização sem culpa’ também para o setor de ativos virtuais Link Original: https://www.digitaltoday.co.kr/news/articleView.html?idxno=610807
Está a ser promovida uma proposta para impor aos operadores de bolsas de ativos virtuais a responsabilidade de ‘indemnização sem culpa’ em caso de hacking ou falhas informáticas, de forma idêntica às instituições financeiras.
Isto surge após terem sido levantadas críticas à ausência de fundamento legal para impor sanções ou indemnizações obrigatórias, mesmo após o recente caso de hacking na Upbit, com prejuízos na ordem dos 40 mil milhões de won.
A Comissão de Serviços Financeiros encontra-se a analisar a inclusão de uma cláusula que responsabilize os operadores de ativos virtuais por indemnizações sem culpa em caso de hacking ou falhas informáticas, na ‘2.ª fase da legislação sobre ativos virtuais’ atualmente em preparação.
Nos termos da atual Lei de Transações Financeiras Eletrónicas(Lei das Transações Eletrónicas), instituições financeiras e operadores de serviços financeiros eletrónicos são obrigados a indemnizar os utilizadores por prejuízos resultantes de hacking ou falhas informáticas, salvo dolo ou negligência grave do utilizador.
No entanto, os operadores de ativos virtuais não estão abrangidos pela Lei das Transações Eletrónicas, pelo que é difícil responsabilizá-los mesmo em caso de hacking ou falhas informáticas.
A ‘Lei de Proteção dos Utilizadores de Ativos Virtuais’(Lei da 1.ª fase), promulgada e em vigor desde o ano passado, também não contém disposições relativas a hacking ou falhas informáticas, pelo que se prevê que o recente caso da Upbit dificilmente conduza a sanções severas.
O próprio presidente da Autoridade de Supervisão Financeira referiu-se recentemente ao caso Upbit numa conferência de imprensa, afirmando: “A confiança na segurança e a cibersegurança são a essência do mercado de ativos virtuais. Estamos a reforçar estes aspetos na legislação da 2.ª fase sobre ativos virtuais.”
Além de violações de segurança, continuam a ocorrer falhas informáticas.
De acordo com dados apresentados pela Autoridade de Supervisão Financeira, entre 2023 e setembro de 2025, registaram-se um total de 20 falhas informáticas nas cinco principais bolsas de negociação em won(Upbit, Bithumb, Coinone, Korbit e Gopax).
Mais concretamente: ▲ Upbit 6 casos(616 vítimas, prejuízo de 3.199.670.000 won) ▲ Bithumb 4 casos(326 vítimas, 883.080.000 won) ▲ Coinone 3 casos(47 vítimas, 49.650.000 won).
A Korbit e a Gopax registaram, respetivamente, 1 e 6 casos, mas não houve vítimas indemnizáveis.
A proposta legislativa da 2.ª fase dos ativos virtuais deverá refletir em grande medida as atuais obrigações de garantia de segurança e fiabilidade, bem como as disposições sobre coimas da Lei das Transações Eletrónicas.
Prevê-se que inclua também requisitos para que os operadores disponham de pessoal, instalações e equipamentos eletrónicos adequados, bem como a obrigação de elaborar planos anuais relacionados com tecnologias de informação(IT) e submetê-los à Comissão de Serviços Financeiros.
Está igualmente em discussão o reforço das coimas para incidentes de hacking ao nível das aplicadas pela Lei das Transações Eletrónicas.
Atualmente, está em discussão na Assembleia Nacional uma proposta de revisão da Lei das Transações Eletrónicas que prevê a aplicação de coimas até 3% do volume de negócios às instituições financeiras afetadas por hacking. Caso esta proposta seja aprovada, é provável que sanções semelhantes sejam aplicadas aos operadores de ativos virtuais. Atualmente, a coima máxima é de 5 mil milhões de won.
Um responsável das autoridades financeiras explicou: “Com o reforço substancial das coimas através da revisão da Lei das Transações Eletrónicas, está a ser debatida a adequação dos operadores de ativos virtuais a esses novos padrões.”