Ultimamente, a regulação das stablecoins em duas regiões tem sido interessante e merece ser discutida.
No continente, as medidas têm sido significativas — as autoridades competentes já classificaram diretamente as atividades com stablecoins como operações financeiras ilegais. Não é só conversa; este ano já foram investigados mais de 300 casos, tendo sido bloqueados mais de 4,6 mil milhões em fundos. Este ritmo é claramente para abrir caminho ao yuan digital, sendo necessário primeiro limpar o mercado existente.
Em Hong Kong, a abordagem é diferente. Com as novas regras, a Tether não conseguiu a licença, pelo que os investidores de retalho deixaram de poder aceder ao USDT; apenas investidores profissionais ainda têm acesso. A lógica regulatória é clara: usar critérios exigentes para filtrar instituições e canalizar as stablecoins para cenários reais como pagamentos transfronteiriços e consumo turístico. Em suma, querem criar uma "zona piloto de conformidade de alto nível".
Estas duas estratégias trazem algumas mudanças:
O volume de transações de USDT no continente vai, sem dúvida, cair a pique; esses fundos ou entram no sistema do yuan digital, ou terão de encontrar outro destino. Stablecoins como USDC, que têm maior transparência e conformidade, podem beneficiar. A estratégia de Hong Kong é atrair grandes instituições com uma supervisão rigorosa, apostando na qualidade.
A questão agora é — com os principais mercados a restringirem as stablecoins dominantes, será que o sector vai ser reestruturado? Este modelo de "sandbox regulatório" em Hong Kong poderá realmente tornar-se uma nova porta de entrada para grandes capitais?
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LostBetweenChains
· 6h atrás
Hong Kong, Macau e a China continental seguem cada uma o seu caminho, os pequenos investidores ficam sem qualquer hipótese de sobrevivência.
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ValidatorViking
· 12-06 03:54
hmm, o continente está basicamente a eliminar as stablecoins enquanto Hong Kong joga o jogo de “gatekeeping premium”... mas ambos os caminhos levam ao mesmo sítio—consolidação de poder. o continente está a movimentar 46 mil milhões de RMB para construir o fosso do yuan digital, Hong Kong está a filtrar o retalho. brutal mas eficaz como jogada de infraestruturas, não vou mentir
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OnchainDetective
· 12-06 03:49
De acordo com os dados on-chain, este fluxo de 4,6 mil milhões precisa mesmo de ser rastreado com atenção... No continente é claramente uma limpeza, enquanto Hong Kong está a fazer de "peneira" — estou curioso para saber se o montante de USDT que desapareceu vai reaparecer em USDC ou noutra stablecoin.
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Associação de fundos óbvia: proibição de USDT no continente, barreiras altas em Hong Kong. Se este ritmo vai permitir que grandes capitais entrem realmente em Hong Kong, só poderemos avaliar com o comportamento futuro das carteiras.
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Interessante... O que significa "barrar" estes 4,6 mil milhões? Para onde foi afinal esse dinheiro? Após análise, este montante ou entrou no sistema, ou está à espera de ser reclassificado...
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Já suspeitava há muito que o USDC ia beneficiar com isto; a transparência é agora o passe de entrada. Limpeza no continente, construção de pools de alto nível em Hong Kong, o capital precisa de novos caminhos.
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Padrão de transação suspeito: o USDT cai drasticamente no continente, mas dizem que "só os pequenos investidores são afetados"... E o volume institucional? Afinal, quanto capital passou mesmo pelo "canal de investidores profissionais" de Hong Kong?
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Espera aí, ao rastrear esses 4,6 mil milhões por múltiplos endereços, foram destruídos diretamente ou só transferidos? Se foram transferidos, devia ser possível seguir o rasto on-chain; este silêncio é um pouco suspeito.
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POAPlectionist
· 12-06 03:45
No continente, esta jogada foi um autêntico virar de mesa, enquanto as raparigas de Hong Kong ainda andam a namoriscar com as stablecoins?
Esta jogada de Hong Kong foi bastante arrojada, é o paraíso das instituições de elevado património.
O USDT ainda conseguirá sobreviver? Para ser sincero, está um pouco tremido.
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RamenStacker
· 12-06 03:41
No continente, esta vaga é mesmo uma limpeza implacável, 4,6 mil milhões foram confiscados diretamente, os pequenos investidores têm de fugir rapidamente.
Aqui em Hong Kong até deram uma saída, mas o patamar está lá, para nós pequenos investidores basicamente é adeus ao USDT.
Sinto que os verdadeiros vencedores ainda não apareceram, estou à espera de ver quem consegue aproveitar o caos para subir.
Este ritmo está claramente a tentar disputar a narrativa, o renminbi digital está a abrir caminho.
Só queria saber o que aconteceu depois aos fundos congelados...
A propósito, será que o USDC consegue mesmo aproveitar esta vaga de oportunidades? Ainda me sinto um bocado inseguro.
No continente cortam as stablecoins de uma vez, Hong Kong aposta na elitização, estas duas jogadas são mesmo agressivas.
Só posso dizer que a regulação é uma coisa: o que hoje é compliance pode amanhã ser ilegal, é muito difícil.
Hong Kong a criar esta zona experimental, parece um pouco para mostrar serviço às grandes potências.
Os dias do USDT no continente acabaram mesmo, ou mudas de rumo agora ou esperas pela morte.
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GasFeeLover
· 12-06 03:36
O continente faz tudo de forma generalizada, enquanto Hong Kong aposta na qualidade; este enredo está com alguma piada.
Ultimamente, a regulação das stablecoins em duas regiões tem sido interessante e merece ser discutida.
No continente, as medidas têm sido significativas — as autoridades competentes já classificaram diretamente as atividades com stablecoins como operações financeiras ilegais. Não é só conversa; este ano já foram investigados mais de 300 casos, tendo sido bloqueados mais de 4,6 mil milhões em fundos. Este ritmo é claramente para abrir caminho ao yuan digital, sendo necessário primeiro limpar o mercado existente.
Em Hong Kong, a abordagem é diferente. Com as novas regras, a Tether não conseguiu a licença, pelo que os investidores de retalho deixaram de poder aceder ao USDT; apenas investidores profissionais ainda têm acesso. A lógica regulatória é clara: usar critérios exigentes para filtrar instituições e canalizar as stablecoins para cenários reais como pagamentos transfronteiriços e consumo turístico. Em suma, querem criar uma "zona piloto de conformidade de alto nível".
Estas duas estratégias trazem algumas mudanças:
O volume de transações de USDT no continente vai, sem dúvida, cair a pique; esses fundos ou entram no sistema do yuan digital, ou terão de encontrar outro destino. Stablecoins como USDC, que têm maior transparência e conformidade, podem beneficiar. A estratégia de Hong Kong é atrair grandes instituições com uma supervisão rigorosa, apostando na qualidade.
A questão agora é — com os principais mercados a restringirem as stablecoins dominantes, será que o sector vai ser reestruturado? Este modelo de "sandbox regulatório" em Hong Kong poderá realmente tornar-se uma nova porta de entrada para grandes capitais?