A monitorização on-chain voltou a acender o alerta vermelho — o gigante da gestão de ativos BlackRock acabou de transferir 1.384,7 BTC (avaliados em 120 milhões de dólares) e 799 ETH (cerca de 2,5 milhões de dólares) para uma determinada plataforma de conformidade.
A mesma receita de sempre, o mesmo sabor de sempre. Não é a primeira vez: a 18 de novembro transferiram quase 500 milhões de dólares em criptoativos, e a 3 de dezembro voltaram a movimentar 135 milhões de dólares em ETH. Esta frequência de operações é tão elevada que quase faz pensar que definiram uma tarefa automatizada.
Mas aqui está a questão — será mesmo que isto é dumping?
**Vejamos três factos:**
Primeiro, isto chama-se alocação de ativos, não venda em pânico. A BlackRock gere ETFs de Bitcoin e Ethereum spot de grande dimensão, e estas transferências servem para garantir liquidez para subscrições e resgates de clientes institucionais. Utilizam serviços de custódia Prime, não estão a vender como um investidor de retalho que coloca uma ordem no mercado para vender imediatamente.
Segundo, não te esqueças dos interesses alinhados. O CEO da BlackRock apoia publicamente o Bitcoin, e colaboram de forma profunda com várias instituições de Wall Street para promover a conformidade dos ativos digitais. Não são traders do lado oposto a vender, mas sim pessoas no mesmo barco a cumprir procedimentos.
Terceiro, o teu pânico é precisamente o que alimenta a eficiência deles. Quando as operações rotineiras destas baleias conseguem desencadear oscilações no sentimento do mercado, o que é que isso revela? Que a maioria das posições está tão frágil que não aguenta qualquer perturbação. A BlackRock conta com o sistema de gestão de risco Aladdin, a preparar-se para o futuro da 'tokenização de todos os ativos', enquanto a maioria ainda está presa a tentar adivinhar o próximo movimento no gráfico.
**A verdade pode ser aborrecida:** Os institucionais estão a trabalhar, os retalhistas a entrar em pânico. Quando grandes transferências on-chain se tornam rotina, a pergunta não é "devo seguir o fluxo?", mas sim "qual é afinal a minha lógica para manter ou vender?".
O mercado nunca teve falta de liquidez, o que falta é o limiar psicológico para aguentar a volatilidade. As operações rotineiras da BlackRock funcionam apenas como um espelho — revelando quantos neste mercado ainda nadam nus, com o coração de vidro.
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BetterLuckyThanSmart
· 12-06 07:12
Outra vez com esta conversa? Sempre que a BlackRock faz uma transferência, toda a internet entra em pânico, realmente não percebo.
É assim que funcionam as instituições, apenas fazem uma revisão periódica da liquidez, não há razão para pensar logo numa venda massiva.
No fundo, é a mentalidade dos pequenos investidores que é frágil: ao menor movimento ficam a adivinhar, nem sequer perceberam bem a lógica da sua própria posição e já estão a entrar em pânico.
Transferências grandes on-chain já são rotina há muito tempo, é preciso ter nervos de aço.
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nft_widow
· 12-05 13:54
Já estás a ficar obcecado outra vez, basta ver uma transferência de grande valor e já parece que foste atingido em cheio.
Esta operação da BlackRock faz parte do fluxo de trabalho diário, por que é preciso inventar histórias de despejo para se assustar?
A verdadeira questão é: tens uma lógica para manter a tua posição? Se não tens, ver mais dados on-chain não te serve de nada.
Dizendo de forma simpática, é gestão de liquidez; dizendo de forma mais dura, vocês deixam-se assustar com muita facilidade.
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SmartContractWorker
· 12-05 13:53
É a BlackRock outra vez, mais um alerta vermelho, malta, está na altura de acordar, isto não é despejar o mercado, é só o check-in diário.
É assim que funciona a mesa das instituições, enquanto os retalhistas ainda andam a adivinhar se sobe ou desce, eles já estão a preparar o futuro da tokenização há muito.
Para ser sincero, às vezes sinto-me como aquele coração frágil refletido no espelho, só de ver uma transferência on-chain já parece que o mundo vai acabar.
Em vez de entrar em pânico com a multidão, mais vale perguntar a nós próprios qual é a lógica da nossa posição. Aliás, será que conseguimos mesmo aguentar esta volatilidade?
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LucidSleepwalker
· 12-05 13:30
Já começou outra vez, basta a BlackRock mexer-se que logo há quem entre em pânico, isto é mesmo uma piada.
As instituições estão só a fazer o seu trabalho, nós estamos a assistir como se fossemos entendidos, acordem lá.
Quem só olha para o gráfico de velas nunca vai ganhar dinheiro das instituições, este raciocínio não tem falhas.
Transferência = despejo, quem pensa assim devia mesmo limpar a cabeça.
Para ser sincero, mais do que as operações da BlackRock, o que me preocupa é a fragilidade destes investidores de retalho — ao menor sinal já querem comprar no fundo ou fugir.
Nunca faltou liquidez, o que falta é autocontrolo, é mesmo simples.
Se nem clarificaste a tua lógica de manter posições e só ficas a olhar para os dados on-chain dos outros, não estás só a cavar a tua própria cova?
A BlackRock está só a bater o ponto, nós é que levamos isto demasiado a sério, a diferença é mesmo enorme.
A monitorização on-chain voltou a acender o alerta vermelho — o gigante da gestão de ativos BlackRock acabou de transferir 1.384,7 BTC (avaliados em 120 milhões de dólares) e 799 ETH (cerca de 2,5 milhões de dólares) para uma determinada plataforma de conformidade.
A mesma receita de sempre, o mesmo sabor de sempre. Não é a primeira vez: a 18 de novembro transferiram quase 500 milhões de dólares em criptoativos, e a 3 de dezembro voltaram a movimentar 135 milhões de dólares em ETH. Esta frequência de operações é tão elevada que quase faz pensar que definiram uma tarefa automatizada.
Mas aqui está a questão — será mesmo que isto é dumping?
**Vejamos três factos:**
Primeiro, isto chama-se alocação de ativos, não venda em pânico. A BlackRock gere ETFs de Bitcoin e Ethereum spot de grande dimensão, e estas transferências servem para garantir liquidez para subscrições e resgates de clientes institucionais. Utilizam serviços de custódia Prime, não estão a vender como um investidor de retalho que coloca uma ordem no mercado para vender imediatamente.
Segundo, não te esqueças dos interesses alinhados. O CEO da BlackRock apoia publicamente o Bitcoin, e colaboram de forma profunda com várias instituições de Wall Street para promover a conformidade dos ativos digitais. Não são traders do lado oposto a vender, mas sim pessoas no mesmo barco a cumprir procedimentos.
Terceiro, o teu pânico é precisamente o que alimenta a eficiência deles. Quando as operações rotineiras destas baleias conseguem desencadear oscilações no sentimento do mercado, o que é que isso revela? Que a maioria das posições está tão frágil que não aguenta qualquer perturbação. A BlackRock conta com o sistema de gestão de risco Aladdin, a preparar-se para o futuro da 'tokenização de todos os ativos', enquanto a maioria ainda está presa a tentar adivinhar o próximo movimento no gráfico.
**A verdade pode ser aborrecida:**
Os institucionais estão a trabalhar, os retalhistas a entrar em pânico. Quando grandes transferências on-chain se tornam rotina, a pergunta não é "devo seguir o fluxo?", mas sim "qual é afinal a minha lógica para manter ou vender?".
O mercado nunca teve falta de liquidez, o que falta é o limiar psicológico para aguentar a volatilidade. As operações rotineiras da BlackRock funcionam apenas como um espelho — revelando quantos neste mercado ainda nadam nus, com o coração de vidro.