Perspetiva sobre a reunião da Fed: Russell Investments prevê um “corte de taxas hawkish” de 25 pontos base esta semana, com taxa terminal em 2026 possivelmente a atingir 3,25%
A Russell Investments publicou recentemente um relatório no qual afirma que a decisão sobre as taxas de juro da Fed desta semana enfrenta uma “escolha difícil”. A instituição destaca que a economia norte-americana apresenta uma combinação rara de “crescimento robusto e crescimento do emprego fraco”, o que leva a divisões internas na Fed sobre quanto “seguro” de política monetária deve ser oferecido.
Apesar do contexto complexo, a Russell Investments continua a prever que a Fed fará um corte de 25 pontos base, mas sublinha que este corte terá um claro tom “hawkish”. Isto significa que, ao mesmo tempo que reduz as taxas, a Fed deverá utilizar uma linguagem extremamente cautelosa nos seus comunicados e comunicações subsequentes, com o objetivo de conter expectativas de um afrouxamento excessivo por parte do mercado.
Paul Eitelman, estratega-chefe de investimentos para a América do Norte da Russell Investments, prevê que este ciclo de flexibilização será prudente e limitado. Eitelman antecipa que a Fed irá abrandar ou parar os cortes no início de 2026, com a taxa terminal a situar-se entre 3,25% e 3,5%, uma previsão mais contida do que algumas das perspetivas de mercado mais otimistas.
Em consonância com esta trajetória de política monetária, o relatório apresenta orientações claras para o investimento. Eitelman observa que a yield das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos ronda atualmente os 4,1%, já acima do valor justo estimado.
Por conseguinte, a Russell Investments recomenda que os investidores aumentem estrategicamente a exposição ao risco de duração nas suas carteiras, antecipando que as taxas de juro de longo prazo possam descer no futuro, o que poderá impulsionar o preço das obrigações.
Esta análise surge numa altura em que o mercado de Treasuries dos EUA está a registar algumas mudanças subtis. Na véspera da reunião da Fed, a yield das obrigações a 10 anos atingiu um máximo de vários meses em torno dos 4,16%, invertendo a tendência de descida, algo raro na história e que pode refletir preocupações profundas do mercado quanto à resiliência da inflação ou à perspetiva fiscal.
O relatório salienta ainda que, mesmo que a Fed decida cortar as taxas, terá de adotar uma postura “hawkish” para manter a sua credibilidade no combate à inflação, o que constitui o pano de fundo da avaliação central da Russell Investments.
#罗素投资 # corte de taxas hawkish
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Perspetiva sobre a reunião da Fed: Russell Investments prevê um “corte de taxas hawkish” de 25 pontos base esta semana, com taxa terminal em 2026 possivelmente a atingir 3,25%
A Russell Investments publicou recentemente um relatório no qual afirma que a decisão sobre as taxas de juro da Fed desta semana enfrenta uma “escolha difícil”. A instituição destaca que a economia norte-americana apresenta uma combinação rara de “crescimento robusto e crescimento do emprego fraco”, o que leva a divisões internas na Fed sobre quanto “seguro” de política monetária deve ser oferecido.
Apesar do contexto complexo, a Russell Investments continua a prever que a Fed fará um corte de 25 pontos base, mas sublinha que este corte terá um claro tom “hawkish”. Isto significa que, ao mesmo tempo que reduz as taxas, a Fed deverá utilizar uma linguagem extremamente cautelosa nos seus comunicados e comunicações subsequentes, com o objetivo de conter expectativas de um afrouxamento excessivo por parte do mercado.
Paul Eitelman, estratega-chefe de investimentos para a América do Norte da Russell Investments, prevê que este ciclo de flexibilização será prudente e limitado. Eitelman antecipa que a Fed irá abrandar ou parar os cortes no início de 2026, com a taxa terminal a situar-se entre 3,25% e 3,5%, uma previsão mais contida do que algumas das perspetivas de mercado mais otimistas.
Em consonância com esta trajetória de política monetária, o relatório apresenta orientações claras para o investimento. Eitelman observa que a yield das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos ronda atualmente os 4,1%, já acima do valor justo estimado.
Por conseguinte, a Russell Investments recomenda que os investidores aumentem estrategicamente a exposição ao risco de duração nas suas carteiras, antecipando que as taxas de juro de longo prazo possam descer no futuro, o que poderá impulsionar o preço das obrigações.
Esta análise surge numa altura em que o mercado de Treasuries dos EUA está a registar algumas mudanças subtis. Na véspera da reunião da Fed, a yield das obrigações a 10 anos atingiu um máximo de vários meses em torno dos 4,16%, invertendo a tendência de descida, algo raro na história e que pode refletir preocupações profundas do mercado quanto à resiliência da inflação ou à perspetiva fiscal.
O relatório salienta ainda que, mesmo que a Fed decida cortar as taxas, terá de adotar uma postura “hawkish” para manter a sua credibilidade no combate à inflação, o que constitui o pano de fundo da avaliação central da Russell Investments.
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