Recentemente, aconteceram dois grandes acontecimentos no círculo das stablecoins, e a supervisão está ainda mais apertada do que se imaginava.
Comecemos pelo continente. O Banco Central, em conjunto com 13 departamentos, emitiu um aviso severo — as stablecoins foram diretamente classificadas como moeda virtual, e as atividades relacionadas passaram a ser consideradas operações financeiras ilegais. Isto não é apenas um aviso comum sobre riscos, mas parece mais uma ação preparatória para abrir caminho ao yuan digital. Zona cinzenta? Basicamente acabou.
Agora vejamos Hong Kong. As novas regras já estão em vigor, e os pequenos investidores que querem mexer em USDT? Nem pensar. Como o emissor, a Tether, não obteve licença, agora só investidores profissionais com mais de 8 milhões de dólares de Hong Kong em ativos podem negociar. Aqueles quiosques de câmbio de rua e balcões OTC, é basicamente um adeus.
Este duplo golpe traz impactos consideráveis:
Primeiro, os fluxos de capitais vão mudar. Os canais cinzentos no continente foram bloqueados; o dinheiro ou sai do mercado à espera, ou tem de encontrar outras vias de entrada e saída. A liquidez será certamente afetada.
Segundo, as stablecoins em conformidade ganham uma oportunidade. Moedas como USDC, com maior transparência e supervisão, podem vir a beneficiar do sistema de licenças de Hong Kong. A redistribuição das quotas de mercado já começou.
Terceiro, Hong Kong fez bem as contas. Com um patamar altíssimo, afasta os pequenos investidores, atrai instituições e grandes capitais, tentando criar uma zona experimental de serviços financeiros de topo para o comércio transfronteiriço e economia real. A ambição é grande, mas o sucesso dependerá das políticas de apoio subsequentes.
Quando a maior stablecoin do mundo é restringida em dois mercados centrais, a reestruturação do setor é inevitável. Alguns veem isto como sinal de um inverno ainda mais rigoroso, outros como o início de um novo ciclo de conformidade. Resta saber se este "sandbox" de Hong Kong conseguirá atrair capitais mainstream.
E tu, o que achas desta jogada? Partilha a tua opinião nos comentários.
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ImpermanentLossFan
· 14h atrás
A raposa deu uma bofetada ao coelho.
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LiquidatedNotStirred
· 12-06 17:52
A escolha mais estável é a BUSD.
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ShibaOnTheRun
· 12-06 17:51
Dogecoin até à lua
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DeadTrades_Walking
· 12-06 17:50
Apesar da regulamentação rigorosa, ainda há caminho
Recentemente, aconteceram dois grandes acontecimentos no círculo das stablecoins, e a supervisão está ainda mais apertada do que se imaginava.
Comecemos pelo continente. O Banco Central, em conjunto com 13 departamentos, emitiu um aviso severo — as stablecoins foram diretamente classificadas como moeda virtual, e as atividades relacionadas passaram a ser consideradas operações financeiras ilegais. Isto não é apenas um aviso comum sobre riscos, mas parece mais uma ação preparatória para abrir caminho ao yuan digital. Zona cinzenta? Basicamente acabou.
Agora vejamos Hong Kong. As novas regras já estão em vigor, e os pequenos investidores que querem mexer em USDT? Nem pensar. Como o emissor, a Tether, não obteve licença, agora só investidores profissionais com mais de 8 milhões de dólares de Hong Kong em ativos podem negociar. Aqueles quiosques de câmbio de rua e balcões OTC, é basicamente um adeus.
Este duplo golpe traz impactos consideráveis:
Primeiro, os fluxos de capitais vão mudar. Os canais cinzentos no continente foram bloqueados; o dinheiro ou sai do mercado à espera, ou tem de encontrar outras vias de entrada e saída. A liquidez será certamente afetada.
Segundo, as stablecoins em conformidade ganham uma oportunidade. Moedas como USDC, com maior transparência e supervisão, podem vir a beneficiar do sistema de licenças de Hong Kong. A redistribuição das quotas de mercado já começou.
Terceiro, Hong Kong fez bem as contas. Com um patamar altíssimo, afasta os pequenos investidores, atrai instituições e grandes capitais, tentando criar uma zona experimental de serviços financeiros de topo para o comércio transfronteiriço e economia real. A ambição é grande, mas o sucesso dependerá das políticas de apoio subsequentes.
Quando a maior stablecoin do mundo é restringida em dois mercados centrais, a reestruturação do setor é inevitável. Alguns veem isto como sinal de um inverno ainda mais rigoroso, outros como o início de um novo ciclo de conformidade. Resta saber se este "sandbox" de Hong Kong conseguirá atrair capitais mainstream.
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