Já se tornou “influenciador cripto” uma expressão pejorativa? Na era dos media independentes, o lucro assimétrico do tráfego faz da máxima “negativo ou positivo, o que importa é ser falado” uma disciplina a estudarQuando escreves “criptomoeda” em plataformas como o Threads, podes deparar-te com comentários negativos como “as criptomoedas são todas esquemas de burla”. Por um lado, as criptomoedas são de facto usadas em crimes; por outro, alguns meios de comunicação independentes que ostentam o rótulo de “criptomoeda” estão a aproveitar-se do tema de forma sem qualquer ética para ganhar tráfego, levando a que a imagem da indústria das criptomoedas se deteriore gradualmente.
Uma influencer chinesa, Elizabeth, foi apanhada por internautas a falsificar doações através de imagens editadas. Em Taiwan, a situação não é melhor: uma influencer já conhecida por espalhar rumores afirmou na internet que iria expor segredos sobre “Kueh Kueh Fan Jiang Yan Feng”, arrecadando muito tráfego e aparecendo nas notícias, mas acabou por não revelar nada. Por trás deste comportamento desprezível está o facto de, no mundo das criptomoedas, o tráfego gerar ganhos assimétricos. Mentir não tem qualquer custo, enquanto o potencial de tráfego é ilimitado. E a polémica é o caminho mais rápido para lá chegar. Não admira que “ser polémico também é ser famoso” se tenha tornado uma tendência.
A famosa influencer Elizabeth está envolvida numa polémica de falsas doações, mas ainda não respondeu diretamente às acusações.
Hong Kong Hong Fu Court
ChainNewsAbmedia·2h atrás