

Em 2025, a SEC transformou sua abordagem para a regulação de criptomoedas, migrando de uma atuação predominantemente fiscalizatória para um modelo pautado por normas estruturadas e governança colaborativa. Sob a presidência de Gary Gensler até 20 de janeiro de 2025, o órgão adotava uma postura firme voltada para a fiscalização, mas, após uma reorganização institucional, mudou radicalmente sua estratégia.
| Desenvolvimento Regulatório | Mudança 2024-2025 |
|---|---|
| Estratégia de Fiscalização | De ações punitivas para regulamentação estruturada |
| Mudanças Organizacionais | Extinção da unidade de fiscalização de cripto; criação da Crypto Task Force |
| Impacto sobre Equipe | Redução de 15% via desligamentos voluntários e congelamento de contratações |
| Orientação Normativa | Publicação de FAQs sobre mineração, staking, custódia e produtos negociados em bolsa |
No segundo trimestre de 2025, a SEC encerrou a unidade de fiscalização de criptoativos e instituiu a Crypto Task Force, liderada pela Comissária Hester Peirce, marcando uma mudança definitiva para uma abordagem menos centrada em ações de fiscalização. Paralelamente, criou a Cyber and Emerging Technologies Unit para lidar com fraudes e riscos emergentes ligados à blockchain. Foram publicados FAQs detalhados sobre custódia por corretoras, registro de agentes de transferência e proteção do investidor em valores mobiliários, além de a equipe esclarecer que mineração de cripto, staking de protocolos e determinadas operações de staking líquido não estão sob a legislação federal de valores mobiliários.
Essa reestruturação demonstra o entendimento prático de que o setor demanda clareza normativa em vez de processos judiciais. O novo marco regulatório equilibra áreas de desregulamentação com maior rigor na prevenção à fraude e manipulação de mercado, consolidando bases para a participação institucional em ativos digitais sem abrir mão de padrões de proteção ao investidor definidos por limites claros de conformidade.
Os órgãos reguladores elevaram significativamente os padrões de auditoria para plataformas de ativos digitais, com novas diretrizes válidas para exercícios iniciados após 15 de dezembro de 2024. Agora, ativos de criptomoedas devem ser reportados pelo valor justo nas demonstrações financeiras, incluindo divulgação detalhada das metodologias de avaliação e das variações reconhecidas em cada período contábil.
O novo marco exige que exchanges de cripto e custodiante mantenham códigos de conduta específicos para ativos digitais, implementem políticas formalizadas de revisão de transações com partes relacionadas e adotem procedimentos operacionais transparentes. As empresas devem comprovar a titularidade dos ativos digitais, aferir com precisão a volatilidade e garantir divulgação adequada de todas as posições em blockchain. Auditores também precisam revisar avaliações de risco e metodologias de testes para lidar com desafios como pseudoanonimato, conformidade com prevenção à lavagem de dinheiro e triagem de sanções.
Além disso, as organizações devem informar o grau de dependência em prestadores de serviços terceirizados, especialmente no que diz respeito à custódia e liquidação. O objetivo dessa iniciativa de transparência é consolidar a confiança no setor, elevando o padrão de divulgação operacional. Os US$2,4 milhões negociados diariamente nos mercados ativos evidenciam o grande volume impactado por essas exigências, tornando a preparação para auditorias indispensável para todas as plataformas digitais.
Grandes eventos regulatórios têm impacto direto na dinâmica dos mercados financeiros, provocando padrões mensuráveis no comportamento dos investidores e na precificação dos ativos. Estudos mostram que a volatilidade do mercado aumenta consideravelmente antes e após anúncios regulatórios, em razão da incerteza política e do ajuste das expectativas dos investidores sobre seus portfólios.
A evidência histórica é clara. Na crise financeira de 2008, medidas como os resgates do TARP e os testes de estresse promovidos pelo Federal Reserve geraram intensa oscilação nos mercados. O anúncio de fevereiro de 2009 sobre testes de estresse para bancos com ativos acima de US$100 bilhões desencadeou reações imediatas, com operadores reavaliando riscos em diversos setores financeiros.
Mais recentemente, em outubro de 2022, a divulgação do AI Bill of Rights pela administração Biden provocou mudanças relevantes nas avaliações do setor de tecnologia e nos volumes de negociação, conforme os participantes do mercado analisavam impactos regulatórios e ajustes de posicionamento competitivo.
Estudos empíricos comprovam que alterações regulatórias aumentam spreads bid-ask e custos de negociação. Uma mudança de diretriz da SEC em 2007 transferiu volume de negociação de ambientes de baixo custo para plataformas mais onerosas, elevando as despesas transacionais de forma significativa.
Os fatores que impulsionam a volatilidade nesses eventos estão ligados à assimetria informacional e negociações antecipadas. Instituições ajustam portfólios antes dos anúncios, enquanto investidores de varejo reagem aos movimentos de preço provocados por profissionais do mercado. Esse ciclo de antecipação e ajuste pós-evento é recorrente em diferentes ambientes regulatórios e classes de ativos, o que torna o monitoramento desses eventos fundamental para previsões de volatilidade e estratégias de gestão de risco.
As principais plataformas de criptomoedas adotam protocolos rigorosos de Conheça Seu Cliente (KYC) e Prevenção à Lavagem de Dinheiro (AML) para cumprir as normas regulatórias e prevenir atividades ilícitas. Procedimentos de Due Diligence aprimorados (EDD) são obrigatórios para transações e clientes de alto risco, com mecanismos avançados de verificação além da identificação padrão.
Soluções modernas de software AML já integram análises blockchain para rastrear e monitorar transações em redes descentralizadas. Esses sistemas unem detecção comportamental de riscos ao monitoramento operacional, permitindo que equipes de compliance identifiquem padrões suspeitos em tempo real. De acordo com as normas do Financial Action Task Force (FATF), provedores de ativos virtuais devem cumprir a Travel Rule, que obriga exchanges a coletar e compartilhar dados completos de clientes em transferências de fundos.
O STO Chain é referência em infraestrutura institucional de compliance, com verificação KYC/AML integrada ao protocolo de sua blockchain permissionada. Todos os usuários passam por checagem de diligência antes de ingressar, garantindo identidades verificadas entre os participantes. Com cerca de 9.600 contas e 27 nós operadores, o STO Chain exemplifica como o design orientado à conformidade permite a tokenização segura de ativos em ambientes regulados.
A adoção de controles ERC-1400 e sistemas nativos de verificação de identidade marca a evolução do setor em direção a frameworks regulatórios integrados. Essa migração de estruturas adaptadas para controles nativos reforça a confiança institucional nas plataformas de criptoativos e aprimora o processo de onboarding de usuários legítimos.
STOS (Security Token Offering) é uma modalidade regulada de captação que utiliza blockchain, emitindo tokens lastreados em ativos reais e combinando valores mobiliários tradicionais com tecnologia cripto para transparência e acessibilidade superiores.
As três maiores criptomoedas são Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Tether (USDT), conforme capitalização de mercado em 2025.
Uma moeda de 1000 sats equivale a 0,00001 Bitcoin. Trata-se de uma fração mínima do BTC, já que um satoshi corresponde a 0,00000001 BTC.
Você pode adquirir STO cripto em diversas exchanges de criptomoedas. Consulte as principais plataformas para verificar disponibilidade e pares de negociação.











